O poder terapêutico dos grupos

Os autores do artigo “O poder terapêutico dos grupos”, publicado na Revista Mente&Cérebro – maio/2010, o antídoto é aparentemente simples: fazer parte de grupos sociais, para trocas afetivas e intelectuais nos permite enfrentar mudanças que incluem separações e peradas e elevam o nível de estresse.

Um estudo realizado com 655 pessoas que haviam sofrido derrame, publicado em 2005 pela pesquisadora Bernadete Boden Abdala (Profª. De Ciências socio-médicas e neurologia da universidade Colúmbia, nos Estados Unidos), chamou a atenção de profissionais da saúde para essa questão ao mostrar que pacientes socialmente isolados tinham quase o dobro de possibilidades de terem outra manifestação da patologia em cinco anos, quando comparadas aos que tem relações sociais intensas que proporcionem não apenas companhia, mas situações de troca afetiva e prazer.

Tais descobertas nos levam a rever o antigo debate sobre o dualismo corpo e mente que explora a natureza da ligação entre saúde física e mental. Há cada vez mais evidências de que o risco para a saúde causado pelo isolamento social é comparável aos do fumo, da hipertensão e da obesidade.

Associada a outras doenças, a depressão é o mal que até o ano de 2020, ocupará o segundo lugar das causas de morte, atrás apenas dos males coronários.
Créditos: Revista mente e saúde

Pessoas solitárias têm pior saúde, aponta pesquisa

Ter apenas relações sociais superficiais pode não apenas criar um sentimento de solidão, mas também contribuir para alguns problemas de saúde, segundo dois estudos recentemente realizados na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
“Há uma associação entre redes sociais e saúde, mas os mecanismos precisos não são entendidos”, destaca a pesquisadora Stacey Passalacqua.
Avaliando 265 pessoas com idades entre 19 e 85 anos, os pesquisadores descobriram que aquelas que se consideram solitárias têm menos relações sociais próximas, são menos aptas a controlar bem os estressores diários, e têm tendências a não ter atitudes para manter a saúde, além de não dormirem o suficiente.
Os resultados mostraram, ainda, que a idade não afeta as chances de uma pessoa ser solitária; que morar longe dos amigos e da família não teria efeitos negativos; e que ter um parceiro, ou ter relações mediadas por meios digitais, como o Orkut e o Facebook, não protegeria contra a solidão.

“A simples presença de uma relação social nem sempre é algo que irá levar você a se sentir satisfeito e apoiado”, explica o pesquisador Chris Segrin.
“A solidão é a discrepância entre o nível alcançado e o desejado de contato social, e isso tem implicações importantes. O perfil de uma pessoa solitária é muito difícil de pintar, porque o que importa, realmente, é o que está em sua cabeça”, completou o especialista, acrescentando que, “quando o assunto é relações sociais, o que importa não é a quantidade, mas a qualidade”.
Créditos: Boa Saúde

Pesquisadores americanos concluem que solidão faz mal à saúde

Cidade grande. Milhões de pessoas, trilhões de compromissos. Quem tem tempo de ver os amigos nessa vida? Quem tem tempo de fazer amigos?

“No agito do dia a dia, na rotina, a gente não tem como parar pra pensar na hora que a gente está trabalhando", diz a recepcionista, Clarisse Colombo.

Até que ela teve que parar. Hérnia de disco. Que evoluiu para uma dolorosa descoberta da solidão. “A única visita que eu recebi foi o enfermeiro. Foram nove dias que fiquei realmente parada, só do sofá pra cama, sem ninguém, não comia direito, porque não conseguia quase cozinhar, lavar as coisas. Foi barra, assim", conta Clarisse.

Clarisse acha que teria sofrido menos se estivesse perto das amigas, que ficaram no Rio Grande do Sul. E, pelo menos nisso, ela não está sozinha. Depois de declarar o cigarro, a bebida e a falta de atividade física fatores de risco para a vida, os cientistas agora advertem: a solidão faz mal à saúde.

O estudo analisou o histórico de saúde de mais de 300 mil idosos que lutavam contra alguma doença grave. Eles foram divididos em dois grupos. O dos que tinham uma rede de relacionamentos e o dos que se declararam sozinhos. O tempo de sobrevida de quem tinha amigos foi 50% maior.

Comparando com outros estudos, os pesquisadores concluíram que a solidão é um fator de risco tão grave quando o tabagismo e o alcoolismo. E mais perigoso do que a obesidade e o sedentarismo.
Créditos: Jornal da Globo

Cientistas descobrem relação entre Solidão e Hipertensão

A solidão não só torna as pessoas mais tristes, como também faz mal para a saúde, afirma uma pesquisa realizada pela Universidade de Chicago, nos Estados Unidos.
Os psicólogos envolvidos no estudo encontraram uma relação direta entre a solidão e a hipertensão, uma ligação que não depende da idade ou de outros fatores como tabagismo ou obesidade.

No entanto, alertam os especialistas, a solidão nada tem a ver com a depressão ou estresse.

"A solidão se mostrou como um dos fatores de risco para a saúde de pessoas com mais de 50 anos", afirmou a pesquisadora Louise Hawkley na revista especializada Psychology and Ageing. Hawkley, da Universidade de Chicago, tem desenvolvido um trabalho pioneiro sobre o impacto da solidão na saúde e na qualidade de vida.

A hipertensão, também conhecida como uma ameaça silenciosa por causa dos discretos sintomas compromete a saúde de várias maneiras. A disfunção aumenta as chances de uma pessoa sofrer um ataque cardíaco ou um derrame. A hipertensão está entre as doenças mais comuns nos Estados Unidos e a responsável por 18% das mortes no país.

Durante cinco anos, a cientista analisou a saúde e a vida do grupo de idosos e encontrou claras conexões entre o sentimento de solidão e a hipertensão.
Mesmo as pessoas com modestos níveis de solidão foram impactadas durante o estudo. Os voluntários mais sozinhos registram um aumento de até 10% na pressão sanguínea
Créditos: Saúde Plena

“BEAUTY HANDMADE"

Beleza feita à mão que faz bem para o ego e para o coração

O handmade é considerado uma excelente forma de auto-terapia, faz com que as pessoas desenvolvam seu lado criativo, além de funcionar como uma boa terapia, pois conduz o olhar para si e seu interior e suas experiências para o passado, também para o novo, o inusitado; o prazer do “fazer” a motivação e o manuseio de materiais, que permitem a sensação de valorização por estar inserido no mundo de maneira ativa.

Um mundo sem limites, onde nossa criatividade pode criar asas e nos levar a um mundo cheio de criatividades.
A arte é um elemento muito importante na vida de cada pessoa, de modo especial, nesse processo enriquecedor os recursos da arte nos aperfeiçoam, ampliam a própria visão, nos estimulá a exprimir, sem receios, sem censuras, sem se importar com talento ou capacidade criativa, permiti que a pessoa possa reconfigurar a sua vida, vendo as coisas com um olhar mais amplo, de outra perspectiva, descobrindo novas possibilidades e caminhos, dialogando com seu mundo interno repleto de riquezas, de sentimentos e emoções, fazendo, posteriormente, a interpretação do que pode exprimir através da criação artística.
Créditos: Momento Blog Revista Artesanato, Coisinhas a Mais Etc e Tal

Arte em benefício da saúde

A importância da expressão criativa no processo de cura sempre foi o principal objeto de estudo de muitos psiquiatras e psicólogos que atuam nos dias de hoje, a arte era um meio de reabilitar e ajudar na reintegração dos doentes na sociedade.
Mas além da parte terapêutica, o médico também dava atenção capacidades artísticas individuais e às possibilidades de revelação de talentos.

Pesquisadores e estudiosos do comportamento humano e saúde mental, entendem que o estresse, que atinge um enorme número de pessoas nos dias de hoje, possui como princípio um conflito existencial atrelado a uma gigantesca atividade mental, partindo do pressuposto de que a arte é interação, libertação, auto-estima, socialização...dentre tantos outros benefícios, traz um processo de auto conhecimento, cura, através da valorização de sua criatividade e capacidade para manifestações artísticas.

Nos dias atuais, em que quase tudo é industrializado, o trabalho artesanal desenvolve nas pessoas, não só habilidades com as mãos, mas também com o cérebro, exercitando a mente, prevenindo uma série de problemas a nível da saúde mental e, principalmente, deixando com que a criatividade ocupe dentro da mente o “lugar” outrora dominado pelo estresse e pela depressão.
Créditos: Momento Blog Revista Artesanato, Coisinhas a Mais Etc e Tal

Cidadania Social

Formar e transformar cidadãos é promover o desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano, pois a todos devem ser dados oportunidades iguais de crescimento individual e de exercício pleno da cidadania.

Nós, cidadãos, precisamos aprender a nos envolver mais com a construção desse País. É preciso transformar CRÍTICA em AÇÃO.

Segundo o escritor francês "Marcel Aymé": A injustiça social é uma evidência tão familiar, ela é de uma constituição tão robusta, que ela parece facilmente natural à aqueles mesmos que são suas vítimas.

Estado e sociedade civil só poderão desenvolver-se se andarem, sobre a estrada da inclusão social e da inclusão judicial.
QUE TENHAMOS A CORAGEM DE SERMOS GRANDES!